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quinta-feira, 3 de maio de 2012

A LENDA POR TRÁS DO LIVRO DE MOZILLA

O Livro de Mozilla

A verdade sobre a página : about:mozilla

fonte : Wikipédia




Se você usa o navegador Mozilla Firefox, experimente digitar o endereço about:mozilla na barra de endereços. Uma página com letras brancas inclinadas sobre um fundo vermelho-café será aberta. O texto escrito aparentemente é da Bíblia, mas não é. As palavras não fazem realmente muito sentido, à princípio. No rodapé da página, diz que o trecho foi extraído de "O Livro de Mozilla".

Alguns conspiradores, que são verdadeiros caçadores de mensagens subliminares até em filmes infantis, afirmam com certeza que a página secreta é um indício de que os desenvolvedores do Firefox são satanistas e que estão tentando atrair cada vez mais pessoas para a cultura do mal.

A verdade é que tudo não passa de uma brincadeira, o tal "Livro de Mozilla" nem mesmo existe e objetivo ali foi, provavelmente, satirizar o navegador concorrente, o Internet Explorer, de forma implícita. Existem mensagens diferentes em cada versão do Firefox, e juntando-se as partes, dá pra entender alguns fatos a respeito da história do navegador.

Um dos desenvolvedores do Mozilla Firefox, Gervase Markham, cristão, escreveu um texto bem esclarecedor sobre a página about:mozilla, em inglês, que afirma que  não há motivos para abandonar o navegador, pois ninguém teve intenções maléficas.

Bem, já que tudo não passava de uma brincadeira, agora você pode se divertir conferindo abaixo algumas versões lançadas

O Livro de Mozilla, 12:10

A primeira versão do O Livro de Mozilla foi a 12:10 faz alusão ao dia 10 de dezembro de 1994, data de liberação da besta (Netscape). Apareceu pela primeira vez no Netscape 1.1, lançado em 1995. Esta versão se manteve até o Netscape 4.x. A mensagem exibida é:

And the beast shall come forth surrounded by a roiling cloud of vengeance. The house of the unbelievers shall be razed and they shall be scorched to the earth. Their tags shall blink until the end of days.
from The Book of Mozilla, 12:10

Tradução livre não oficial:

E a besta sairá cercada por uma turva nuvem de vingança. A Casa dos descrentes será arrasada e eles serão queimados na terra. Suas marcas devem brilhar até o fim dos dias.
de O Livro de Mozilla, 12:10

Na página www.mozilla.com/book, no código fonte HTML vê-se uma informação oculta:

<!-- 10th December 1994: Netscape Navigator 1.0 was released -->
<!-- This verse announces the birth of the beast (Netscape) and warns bad coders (up to Netscape 3, when you watched the HTML source code with the internal viewer, bad tags blinked). -->

O Livro de Mozilla, 3:31

Em 10 de maio de 1998, Jamie "JWZ" Zawinski mudou o verso de O Livro de Mozilla em razão de a Netscape ter disponibilizado o código fonte de seu navegador como open source e iniciado o Projeto Mozilla. O verso foi incluído em todas as versões até Outubro de 1998, quando uma modificação no código do Mozilla fez com que o easter egg fosse perdido. Em 5 de fevereiro de 2000, Ben Goodger, trabalhando para a Netscape, copiou O Livro de Mozilla para o novo código. Ele foi incluído em todas as versões subsequentes do Mozilla (até a introdução do verso 7:15).
O verso apresentado é o seguinte:

And the beast shall be made legion. Its numbers shall be increased a thousand thousand fold. The din of a million keyboards like unto a great storm shall cover the earth, and the followers of Mammon shall tremble.
from The Book of Mozilla, 3:31
(Red Letter Edition)

Tradução livre não oficial:

E a besta formará uma legião. Seu número será maior mil vezes mil . O barulho de um milhão de teclados semelhante a uma grande tempestade cobrirá a terra, e os seguidores de Mammon tremerão.
de O Livro de Mozilla, 3:31
(Red Letter Edition)

Na página www.mozilla.com/book, no código fonte HTML há uma informação oculta que diz:

<!-- 31st March 1998: the Netscape Navigator source code was released -->
<!-- The source code is made available to the legion of thousands of coders of the open source community, that will fight against the followers of Mammon (Microsoft Internet Explorer). -->

O Livro de Mozilla, 7:15

And so at last the beast fell and the unbelievers rejoiced. But all was not lost, for from the ash rose a great bird. The bird gazed down upon the unbelievers and cast fire and thunder upon them. For the beast had been reborn with its strength renewed, and the followers of Mammon cowered in horror.
from The Book of Mozilla, 7:15


Versão em Português retirada do navegador Firefox 2.0:

Por fim a criatura sucumbiu e os infiéis regozijaram-se. Porém nem tudo fora destruído, pois das cinzas ergueu-se um imponente pássaro. O pássaro mirou os infiéis e lançou sobre eles o fogo e trovão. A criatura renascera com forças renovadas e os discípulos de Mamon encolheram-se horrorizados.
de O Livro de Mozilla, 7:15

Vale notar que apesar do texto ter sido traduzido o título da página permanece em inglês.
Na página www.mozilla.com/book, no código fonte HTML está disposta uma informação oculta que diz:

<!-- 15th July 2003: AOL closed its Netscape division and the Mozilla foundation was created -->
<!-- The beast died (AOL closed its Netscape division) but immediately rose from its ashes (the creation of the Mozilla foundation and the Firebird browser, although the name was later changed to Firefox). -->

O Livro de Mozila, 8:20

Versão em Inglês retirada do navegador Netscape 9.0.0.6:

And thus the Creator looked upon the beast reborn and saw that it was good.
from The Book of Mozilla 8:20
(11ª Edição)

Tradução livre não oficial:

E assim o Criador olhou para a besta renascer e viu que era bom.
de O Livro de Mozilla, 8:20
(11ª Edição)

O Livro de Mozilla, 11:9

Versão em Português retirada do navegador Firefox 3:

Mamon adormeceu. E o renascimento da criatura disseminou-se por toda a terra e seus seguidores formaram uma legião. E eles apregoaram a mensagem e sacrificaram plantações com fogo, com a astúcia das raposas. E eles criaram um novo mundo à sua imagem e semelhança como

prometido pelo texto sagrado e contaram da criatura para seus filhos. Mamon despertou e, veja só, nada mais era que um discípulo.
de O Livro de Mozilla, 11:9
(10ª Edição)

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