Nesse mês completou 1 ano que peguei a Covid 19. Foi no dia 12 de julho e durou até o final do mês. Doente, poderia dizer que os
sintomas seriam semelhantes à de uma gripe comum se não fosse por uma razão: A Covid
19.
Desde março de 2020 que o Brasil já havia declarado quarentena à população
e a medida do possível vínhamos tomando as precauções anunciadas segundo o
ministério da saúde. Proteção com máscara, lavagem das mãos com álcool
em gel e se possível ficar em casa.
Recebi uma licença informal do meu trabalho para permanecer
em casa de quarentena. Como trabalho em outro município, dependo do transporte
público, e este, estava cada vez mais difícil de se conseguir mesmo que eu fosse
obrigado a ir trabalhar.
Enfim, fiquei sitiado na própria cidade. Para tentar aumentar
o meu sistema imunológico praticava corrida, mas este método se mostrou
ineficaz quando comecei a ter os sintomas daquilo que seria uma “gripezinha”. A primeira que ficou adoentada foi a minha mãe
e no dia seguinte, eu. Posso descrever que sentir no começo uma dor de cabeça
com uma falta de apetite e enjoo com vômitos constantes o que me obrigou a ser levado ao hospital.
Não cheguei a fazer o exame para testar se era de fato o covid,
mas o estranho foi que nos dias seguintes simplesmente não conseguia sentir gosto
e nem cheiro das coisas. O álcool não cheirava a álcool, era um cheiro
estranho, o perfume também não tinha o cheiro de perfume. Achei estranho porque pensei que os produtos que estavam com o problema, no entanto o problema estava
em mim, no meu paladar e degustação. Era um dos sintomas do coronavírus. Eu que não conseguia sentir o cheiro e gosto por alguma razão. Fiquei
de fazer o exame no hospital no dia seguinte, mas eu estava bastante debilitado
por não comer direito e precisava ficar de jejum para fazer o hemograma que o médico
havia marcado pra mim.
Somente com medicação caseira e repouso que já no final do mês de julho já me sentia bem melhor. Eu não fui o único, pois a minha família que também estava doente melhorou e agradecemos por não ter acontecido algo pior.
Texto:
Flávio Antônio
