Cena do Filme em que Ele aparece
no Sermão da Montanha
Um dos clássicos do cinema, Ben-Hur (1959) conta a história de Judah Ben-Hur (Charlton Heston) e a sua busca para resgatar sua mãe Miriam(Martha Scott), e irmã Tirzah(Cathy O'Donnell) do terrível destino que o seu então melhor amigo Messala (Stephen Boyd) impôs a elas. Para isso ele terá que suportar anos como escravo em barcos romanos até conseguir sua liberdade e vingança.
Cartaz do Filme
Ben-Hur estreou depois de um grande trabalho de divulgação, com um orçamento de US$ 15,2 milhões arrecadou US$ 146,9 milhões. Venceu vários prêmios entre eles um recorde com onze Oscars (incluindo o melhor filme) marca que seria quebrada décadas depois por "Titanic(1997)" e "The Lord of the Rings: The Return of the King(2003)".
Mas, no filme aparece também um outro personagem pararelo a linha do tempo do protagonista. Isso mesmo, Aquele Homem que mudaria a história da humanidade como a conhecemos, Jesus de Nazaré!
Com isso nós somos colocados no lugar de Ben-Hur, vivendo o seu dia-a-dia, com problemas cotidianos e sem ter a noção da importância do grande encontro que teria com Aquele homem em algumas ocasiões e momentos da vida.
O filme, procura preservar a imagem de jesus de Nazaré de forma tão sublime que mesmo não dizendo apenas uma palavra ou mostrando seu rosto, mostra o quão grandioso e valioso é A Suas raros encontros.
Mas, quem era o ator e por que ele não mostrava o seu rosto durante todo o filme?
Nas cenas de Jesus, o ator está sempre de costas ou com a face escondida — não por vontade do diretor William Wyler, mas por uma determinação legal.
O rosto de Jesus do Filme Ben-Hur de 1959
Na época em que o longa foi feito, a lei britânica proibia mostrar o rosto ou a voz de Jesus em um filme no qual ele era "um personagem secundário". O protagonista de "Ben-Hur", no caso, é o personagem título, um príncipe judeu interpretado por Charlton Heston.
Heater e o diretor durante os bastidores do filme.
O ator se chamava: Claude Heater, ele era um cantor de ópera americano. Falecido no dia 28 de maio de 2020, ao 92 anos.
Heater já idoso
Heater, natural da cidade de Oakland (EUA), foi missionário e serviu ao Exército dos EUA antes de começar a estudar canto. Apareceu na Boradway pela primeira vez em 1950, no musical cômico "Top Banana", interpretando um malabarista. Poucos anos depois, se deslocou para o ramo da ópera, ganhando elogios por performances em "La Traviata" e "Faust" em Nova York (EUA). Heater viajou para Milão (Itália) para terminar seus estudos, e depois se apresentou por toda a Europa.
O ator mais novo como cantor de ópera
Ele seguiu na ativa até os anos 1970, quando se aposentou e passou a ensinar ópera. Em 2007, escreveu um livro chamado "Fatal Flaws in the Most Correct Book on Earth", onde denunciava inconsistências em sua experiência religiosa na igreja mórmon.
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