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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

INCÊNDIO NO MUSEU NACIONAL, UMA PERDA SEM PRECEDENTES.


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Antes de iniciar essa matéria gostaria de fazer um desabafo pessoal:
"A tragédia com o museu Nacional do Rio de Janeiro é o retrato do fogo da ignorância brasileira de uma população que não valoriza a cultura e que aceita trocar migalhas com os governantes em vez de uma educação de qualidade, preferindo muitas vezes dar prioridades a outros investimentos fúteis, como construir estádios milionários, patrocinar escolas de samba e até declarar o funk como patrimônio da "cultura" nacional. É um tapa na cara, pois é  mais fácil encontrar uma fila imensa para assistir uma partida num estádio de futebol do que em um museu com entrada franca."
 
Imagine quando quebramos o nosso objeto favorito ou queimamos um livro ou revista favorita ou atém mesmo ao termos um computador onde guardamos arquivos baixados na internet onde não encontramos em nenhum outro site ou lugar, seja filmes, documentários, livros digitalizados e etc., e simplesmente tudo isso é destruído de uma hora pra outra quando no caso do computador esse HD ou disco rígido queimado sem que antes não tenhamos feito algum backup nós amargamos um sentimento profundo e angustiante de lamentação. E é nessa analogia que mais ou menos podemos comparar o incêndio negligente que aconteceu ontem com a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, um prédio histórico de dois séculos que foi residência da família real brasileira e tinha um dos acervos mais importantes do nosso país.
Fundada por Dom João VI, em 1818 com um acervo de cerca de 20 milhões de itens raros que jamais serão encontrados em nenhum outro lugar, dentre esses itens poderíamos encontrar coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia, contanto ainda com uma biblioteca de livros com obras raríssimas.

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Algo semelhante aconteceu com a antiga e extinta Biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por volta do século 3 a.C. e que existiu até ano 400 d.C., quando esse e outros tantos edifícios considerados pagãos foram destruídos a mando do Imperador Teodósio de Roma outra verdadeira pena e uma perda inestimável de conhecimento e cultura.

REFERÊNCIAS:




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