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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

BRASIL BATIZA DOIS CORPOS CELESTES COM NOMES INDÍGENAS

imagem: galeria do meteorito

Exoplaneta chamado 'Guarani' está na zona habitável de sua estrela, 
localizado a 110 anos-luz de distância.

A IAU (International Astronomical Union - União Astronômica Internacional) começou ainda em 2015 uma campanha mundial para nomear exoplanetas e suas estrelas como parte das comemorações de seu centésimo aniversário. Agora a IAU comemora a participação de 780 mil pessoas de 112 países diferentes que ajudaram a nomear 112 exoplanetas e suas estrelas. A nomeação obedecia algumas regras, como por exemplo, os planetas tinham que ser minimamente visíveis por telescópio do país que os nomeavam, sendo gigantes de gás entre 1 décimo e 10 x a massa de Júpiter. Cada país nomeava um planeta e sua estrela hospedeira, assim o processo se tornava o mais inclusivo e acessível possível.
Muitos países, com suas culturas e mitologias, foram representados em diversos nomes que agora são oficiais, como por exemplo:
O Brasil foi representado com sua cultura indígena pela estrela agora chamada Tupi (HD 23079), com seu planeta Guarani - maior etnia indígena do Brasil e de muitos países da América do Sul. A estrela Tupi tem massa comparada com a do Sol, de 1,03 massas solares, com um raio de 1,07 raios solares. Seu brilho é de 1,37 vezes o brilho do Sol, e encontra-se a uma distância de 110 anos-luz. Em 2001 foi encontrado um planeta orbitando-a. Guarani é um planeta com 2,45 vezes a massa de Júpiter, e leva 731 dias (quase dois anos terrestres) para completar uma volta em torno de sua estrela. Guarani está na zona habitável e pode inclusive ter uma lua habitável. 

Todos os créditos deste texto, extraído na integra, estão no site:

 

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