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domingo, 5 de agosto de 2018

O JULGAMENTO MACABRO DE UM PAPA PARA UM PAPA JÁ MORTO.

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Assim que assumiu o cargo, Papa Estevão VI reverteu todas as decisões tomadas pelo Papa Formoso e iniciou um processo de purificação dos políticos romanos, em nome do Sacro Imperador Romano. No meio de toda essa movimentação, sua ordem mais absurda foi a exumação do antigo Papa Formoso, para que fosse julgado pelos crimes de heresia dos quais era acusado. Durante o evento, um diácono ficou agachado atrás do trono papal e foi incumbido de falar pelo cadáver, que foi vestido com suas antigas roupas e colocado na posição que um dia ocupou. Quando o Papa Estevão VI perguntou: “Por que você usurpou o papado?”, o diácono respondeu, como se fosse o antigo Papa, dizendo: “Porque eu era o demônio!”. Com o término do julgamento, definindo o antigo pontífice como culpado, o cadáver teve suas roupas retiradas e o título de Papa cancelado de forma retroativa. Os dedos que ele um dia utilizou para abençoar pessoas foram cortados e o corpo, enterrado novamente, mas em um túmulo comum.
Mesmo para a época, a condução do julgamento de um cadáver, com a posterior mutilação dos dedos, foi considerada um excesso. Por isso, alguns meses depois Estevão foi deposto e colocado na cadeia. Seu sucessor, o Papa Romano, reverteu todas as suas ações, trazendo de volta as antigas determinações do Papa Formoso.
Estevão acabou sendo enforcado, como sinal de sucesso e da retomada das tradições da Igreja Católica. A ordem de acontecimentos nos leva a crer que seu papado, que não chegou a durar 1 ano, aconteceu totalmente por motivos políticos.

Parte do texto extraído do site:

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