Certa vez durante a
Segunda Guerra Mundial, dois jovens se conheceram pelos campos de
batalha e passaram a ser grandes amigos. Por muito tempo permaneceram
isolados nas trincheiras e aguardavam ansiosos o dia em que poderiam
retornar para seus lares novamente. Pensavam até em trabalhar juntos ou
fazer qualquer coisa que os mantivesse unidos já que quase não se
separaram naquela época difícil de suas vidas.
Uma noite os inimigos atacaram de surpresa o lugar onde estavam escondidos e o capitão ordenou que todos batessem em retirada o mais depressa possível. Em meio á correria da fuga, os dois acabaram se perdendo um do outro. Mais tarde quando a tropa se restabeleceu num outro local mais seguro, o capitão fez uma rápida contagem e percebeu que um dos amigos estava faltando.
Uma noite os inimigos atacaram de surpresa o lugar onde estavam escondidos e o capitão ordenou que todos batessem em retirada o mais depressa possível. Em meio á correria da fuga, os dois acabaram se perdendo um do outro. Mais tarde quando a tropa se restabeleceu num outro local mais seguro, o capitão fez uma rápida contagem e percebeu que um dos amigos estava faltando.
Quando o outro se deu conta da falta de seu companheiro
dentro do grupo, ficou desesperado e começou a chamar pelo seu nome nos
arredores, aflito em busca do amigo desaparecido. Todos sabiam que
provavelmente o jovem havia morrido durante a fuga, mas mesmo assim o
colega não se contentava e continuava a gritar continuamente atrás do
outro.
O capitão preocupado com a atenção que ele chamava para o local onde estavam escondidos, ordenou que ele se calasse e retornasse ao seu posto, mas logo o soldado lhe respondeu:
-Senhor, me perdoe, mas como posso ficar calmo sabendo que meu companheiro pode estar perdido nas terras do exército adversário? Deixe que eu retorne ao local onde estávamos e procure por ele antes que seja tarde demais!
O capitão olhou para os olhos do soldado e viu um profundo amor em seu coração, mas sabia que se concedesse essa permissão a ele, certamente não sobreviveria.
-Sei que você era muito amigo dele, mas não posso dar esta ordem. Com certeza ele foi baleado ou capturado e se você for morrerá também. Por isso fique aqui e ajude seus companheiros feridos no acampamento.
O soldado desesperou-se ainda mais quando ouviu a resposta do capitão e pôs-se a correr em lágrimas na direção de onde haviam sofrido o ataque anteriormente. Mesmo em meio aos gritos do superior, não houve maneira de pará-lo antes que sumisse no meio da mata fora do alcance de todos.
O capitão preocupado com a atenção que ele chamava para o local onde estavam escondidos, ordenou que ele se calasse e retornasse ao seu posto, mas logo o soldado lhe respondeu:
-Senhor, me perdoe, mas como posso ficar calmo sabendo que meu companheiro pode estar perdido nas terras do exército adversário? Deixe que eu retorne ao local onde estávamos e procure por ele antes que seja tarde demais!
O capitão olhou para os olhos do soldado e viu um profundo amor em seu coração, mas sabia que se concedesse essa permissão a ele, certamente não sobreviveria.
-Sei que você era muito amigo dele, mas não posso dar esta ordem. Com certeza ele foi baleado ou capturado e se você for morrerá também. Por isso fique aqui e ajude seus companheiros feridos no acampamento.
O soldado desesperou-se ainda mais quando ouviu a resposta do capitão e pôs-se a correr em lágrimas na direção de onde haviam sofrido o ataque anteriormente. Mesmo em meio aos gritos do superior, não houve maneira de pará-lo antes que sumisse no meio da mata fora do alcance de todos.
Um dia inteiro se passou e a tropa já se preparava para deixar o local quando viram de longe uma sombra se aproximando lentamente. Chegando mais próximo, o capitão percebeu que se tratava do soldado que havia fugido no dia anterior e que agora carregava o corpo ensangüentado do amigo nos braços.
Olhando melhor para a cena, o capitão indignou-se quando viu que ele também estava muito machucado e com certeza não resistiria aos ferimentos com vida. Muito irado com o resultado daquela jornada, começou a esbravejar e gritar com o rapaz que chorava abraçado ao corpo morto de seu amigo:
-Está satisfeito com o resultado de sua aventura seu soldado desobediente? Agora não me bastava perder um de meus homens, terei de enterrar você também por sua teimosia e insubordinação! Diga-me, está feliz com o que causou a si mesmo? Será que valeu a pena morrer por alguém que já não tinha chances de sobrevivência! Responda-me!
O soldado já agonizando em seus últimos momentos de vida, olhou uma última vez para o companheiro ao seu lado e sorriu ao pronunciar suas palavras finais:
-Senhor, com certeza valeu muito a pena. Pois quando o encontrei na floresta ele já estava ferido e prestes a desfalecer. Mas mesmo assim ainda tive tempo de ouvi-lo sussurrar nos meus ouvidos:
EU SABIA QUE VOCÊ VIRIA ME
BUSCAR!
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