Simo Häyhä apelidado de "Morte Branca" nasceu
em 17 de dezembro de 1905 na cidade de
Rautjärvi, próxima à atual fronteira entre a Finlândia e a Rússia. Um soldado finlandês
e o mais eficiente franco-atirador da história. Fazendeiro de profissão,
cumpriu o serviço militar obrigatório de um ano em 1925, sendo convocado em
1939 após a eclosão da Guerra de Inverno entre a Finlândia e a União Soviética.
Estacionado na área norte do Lago Ladoga, passou a servir como franco-atirador.
recebendo seu rifle honorário modelo 28, durante a Guerra de Inverno
Trabalhando em temperaturas que iam dos -20ºC aos -40ºC
graus e usando uma camuflagem totalmente branca, Häyhä é creditado por mais de
500 mortes confirmadas de soldados soviéticos.
Uma contagem diária de baixas
era feita no campo de batalha de Kollaa, e os relatórios não-oficiais
finlandeses estimam em 542 o número de mortes atribuído a ele.
Häyhä usou uma variante do rifle soviético Mosin-Nagant,
pois se adequava a sua baixa estatura. Para não se expor em seus esconderijos,
ele preferia usar miras comuns ao invés das telescópicas, pois com esta última
o atirador deve erguer um pouco a cabeça, além de haver o risco da lente
refletir a luz do sol.
Outra tática usada por Häyhä era compactar a neve à sua
frente para que o tiro não a soprasse, revelando sua posição. Ele também
colocava neve na boca, escondendo assim quaisquer sinais que sua respiração
pudesse provocar.
Simo Häyhä promovido em 28 de agosto de 1940.
Além das mortes como franco atirador, Simo Häyhä foi
creditado também por abater mais de duzentos soldados inimigos com uma
submetralhadora Suomi M-31, elevando assim sua marca para 705 mortes. Este
fato, no entanto, nunca foi comprovado. A marca de mais de 500 mortes foi
alcançada num período de 100 dias, com Häyhä atingindo o número recorde de
cinco por dia, praticamente uma morte a cada hora do curto dia de inverno.
O exército soviético tentou executar vários planos para
se livrar dele, incluindo contra-ataques com franco atiradores e assaltos de
artilharia, até que em 6 de março de 1940 Häyhä foi atingido por um tiro na
mandíbula durante combate corpo-a-corpo. Com o impacto, o projétil girou e
atravessou-lhe o crânio.
Ele foi resgatado por soldados aliados, que disseram
"faltar metade de sua cabeça". Ficou inconsciente até 13 de março, um
dia após a assinatura do tratado de paz que pôs fim ao conflito. Pouco depois,
Häyhä foi promovido de cabo a primeiro-tenentepelo marechal-de-campo Carl Gustaf
Emil Mannerheim. Nenhum outro soldado jamais conseguiu uma escalada de posto
tão rápida na história militar da Finlândia.
Velhice
Häyhä levou vários anos para se recuperar do ferimento. A
bala, provavelmente explosiva, havia quebrado sua mandíbula e arrebentado suabochecha
esquerda. Apesar de tudo, ele se recuperou totalmente, tornando-se caçador de
alce e criador de cachorros após a Segunda Guerra Mundial.
Em 1998, ao ser perguntado sobre como conseguiu se tornar
um atirador tão bom, ele respondeu, "prática". Questionado se tinha
remorsos por ter matado tantas pessoas, ele disse, "fiz o que me mandaram
fazer, da melhor forma possível".
Simo Häyhä passou seus últimos anos em uma pequena vila
chamada Ruokolahti, localizada no sudeste da Finlândia, próxima à fronteira com
a Rússia falecendo em 1 de abril de 2002.
fonte : internet
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