Há exatos 17 anos os Mamonas Assasinas
deram adeus ao país em um estúpido acidente aéreo que entristeceu até
quem não aguentava mais a onipresença da banda na televisão, bancas de
jornal e rádios. O grupo assim se juntou a uma grande fila de sucessos
meteóricos brasileiros. A diferença é que ao contrário de Secos e Molhados, Blitz ou o RPM os Mamonas
não tiveram sequer a chance de tentar prolongar sua carreira. Dinho,
Bento Hinoto, Júlio Rasec, Samuel e Sérgio Reoli (mais Márcio Araújo)
eram amigos de infância e no começo tentaram emplacar como banda
"séria". Algo mais do que normal para quem cresceu nos anos 80
O Utopia (acima) com som típico das bandas brasileiras da época e letras à Renato Russo
surge em 1989. O problema é que a banda havia chegado tarde demais. O
cenário do nosso rock começou a se fechar com poucas bandas vingando e
um sem número de outras simplesmente encerrando atividades ou voltando
ao underground. Dessa forma, o disco independente lançado por eles em
1992 não causou impacto algum.
O vocalista Dinho de qualquer forma já se mostrava um palhaço em festas de amigos. Além de ótimo imitador ele também fazia paródias e canções de cunho satírico que faziam a alegria de quem as ouvia. Foi quando o grupo se ligou que o caminho era aquele. O quinteto comprou roupas de Chapolim, preparou um repertório repleto de molecagens e deu a cara a tapa.
Logo eles conseguiram um contrato e as rádios receberam a primeira faixa de trabalho Vira-Vira uma mistura de Roberto Leal com duas piadas típicas do Costinha. Como era de se esperar, os críticos e fãs mais sérios ficaram horrorizados, mas a criançada adorou, mesmo sem talvez entender direito a letra.
O vocalista Dinho de qualquer forma já se mostrava um palhaço em festas de amigos. Além de ótimo imitador ele também fazia paródias e canções de cunho satírico que faziam a alegria de quem as ouvia. Foi quando o grupo se ligou que o caminho era aquele. O quinteto comprou roupas de Chapolim, preparou um repertório repleto de molecagens e deu a cara a tapa.
Logo eles conseguiram um contrato e as rádios receberam a primeira faixa de trabalho Vira-Vira uma mistura de Roberto Leal com duas piadas típicas do Costinha. Como era de se esperar, os críticos e fãs mais sérios ficaram horrorizados, mas a criançada adorou, mesmo sem talvez entender direito a letra.
O disco homônimo lançado em 1995 logo de cara pegou. Pelados em Santos, Robocop Gay Sabão Crá Crá, Bois Don't Cry
e quase todas outras passaram a tomar conta do país e o disco logo
bateu no milhão de cópias vendidas (coisa raríssima por aqui). Com o
sucesso a agenda de shows também aumentou vertiginosamente e o quinteto
passou a cruzar o país de forma insana.
No dia 2 de março de 1996 o grupo voltava em um jatinho particular de uma apresentação em Brasília. Quando estava quase chegando ao seu destino o piloto no que acredita-se ter sido uma manobra equivocada acabou se chocando com a Serra da Cantareira. Ninguém que estava a bordo sobreviveu e naquele domingo o país todo acordou em choque com a notícia inacreditável.
No dia 2 de março de 1996 o grupo voltava em um jatinho particular de uma apresentação em Brasília. Quando estava quase chegando ao seu destino o piloto no que acredita-se ter sido uma manobra equivocada acabou se chocando com a Serra da Cantareira. Ninguém que estava a bordo sobreviveu e naquele domingo o país todo acordou em choque com a notícia inacreditável.
Mate as saudades da banda ouvindo Pelados em Santos, um de seus maiores sucessos.
fonte : vagalume.com.br
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