O Disco rígido ou também conhecido como HD
(abreviatura de Hard Disk) é um componente eletrônico e mecânico
localizado em seu computador e que serve para armazenar as informações
que seu computador usa no cotidiano, como o sistema operacional, seus
documentos, programas, fotos, vídeos e outros.
A história do disco rígido
é interessante e fascinante, pois desde 1956 evoluiu de uma
monstruosidade de cinquenta discos com dois metros de diâmetro e com
capacidade para apenas 5 MegaBytes (5000000 bytes) para drives de hoje
que medem por volta de 12 centímetros de comprimento, por 5 centímetros
de largura e 1 centímetro de altura com capacidade de 8GB (e em
constante evolução, claro).
Antes do armazenamento em disco, existiam os tambores. Em 1950, a
Engineering Research Associates de Minneapolis construiu a primeira
unidade de armazenamento magnético de tambor comercial para a Marinha
americana, chamada de ERA 110. Ele podia armazenar um milhão de bits de dados (cerca de 1MB) e recuperar uma palavra em 5 milésimos de segundo.
Em 1956 a IBM inventou o primeiro computador com sistema de
armazenamento em disco, o RAMAC 305 (Método de Acesso Aleatório de
Contabilidade e Controle). Este sistema poderia armazenar cinco Mega
Bytes e os discos tinham cerca de 24 polegadas de diâmetro.
Logo, em 1961 a IBM tinha inventado o primeiro disco com cabeças de
rolamento de ar e em 1963 eles introduziram a unidade de embalagem de
disco removível.
Em 1973 os discos flexíveis de oito polegadas foram introduzidos no
mercado pela IBM. Eram discos grandes e podiam ser vendidos com drive e
fonte de alimentação para que pudesse ser inserido o disco e lidos pelo
computador.
Em 1973, novamente a IBM, começou as vendas do modelo Winchester
3340, uma unidade de disco rígido lacrada, o antecessor de todos os
atuais discos rígidos que conhecemos atualmente (não é a toa que muitos
profissionais mais velhos que lidam com informática ainda falam
“Winchester”). O 3340 tinha dois fusos com capacidade de 30MB cada um e
por isso o termo “Winchester 30/30”.
Em 1980 a Seagate Technology lançou o primeiro disco rígido para
microcomputadores, o ST506. Era bem alto e tinha um motor veloz, com
discos que armazenavam 5MB. Em seguida a Phillips inventou unidades
leitoras a laser óptico e em 1981 a sony lança os primeiros disquete de
3.5 polegadas que eram bem menores que os de 8 lançado pela IBM.
O primeiro drive de disquete de 3.5 foi feito pela Rodime em 1983. Os
primeiros CD-ROM começaram a aparecer em 1984, sendo que em 1985 foi
lançada um enciclopédia eletrônica nesta mídia. Seguindo em 1985, os
discos começaram a ser baseados em IDE (Dispositivo Eletrônico
Integrado), onde o controlador tornou-se incorporado com um circuito
impresso na parte inferior da unidade do disco. A Quantum fez o primeiro
“Hard Card” em 1985.
Em 1986 começaram a serem produzidos os discos rígidos de 3.5
polegadas com atuadores de bobina de voz para as cabeças lerem os
discos. Em 1988 estes atuadores diminuíram drasticamente fazendo com que
cada vez mais os drivers ficassem menores.
Em 1997, os computadores estavam ficando rápidos, mas os discos
rígidos não estavam acompanhando esta velocidade. Assim a Seagate lançou
o primeiro HD Ultra ATA de 7.200 rotações por minuto para computadores
desktop. Oito anos depois é lançado pela mesma fabricante o disco rígido
com 15.000 rotações por minuto, chamado de Cheetah X15.
Alguns marcos que o IDE DMA, ATA/33 e ATA/66 tiveram:
1994 - DMA, Modo 2 com 16,6 MB/s
1997 - Ultra ATA/33 com 33.3 MB/s de velocidade de leitura
1999 - Ultra ATA/66 com 66,6 MB/s de velocidade de leitura
1997 - Ultra ATA/33 com 33.3 MB/s de velocidade de leitura
1999 - Ultra ATA/66 com 66,6 MB/s de velocidade de leitura
Atualmente já contamos com SATA (tipo de cabo que melhora a
velocidade de enviar e receber dados) e SCSI (melhoria do Serial ATA, ou
conhecido como SATA com um novo protocolo de transferência de dados de
maior velocidade na comunicação serial).
Enfim, foram longos anos e a forma de armazenamento ainda continua a
mesma, só que com novas tecnologias e implementações que transformaram
os discos magnéticos mais silenciosos, duráveis, velozes e confiáveis.
Mas sinceramente há muito o que evoluir, pois os HDs não estão
conseguindo acompanhar de forma satisfatória a velocidade dos novos
processadores, memória, etc.
O futuro do armazenamento de informações
Os HDs são lidos por cabeças mecânicas, que são lentas e muitas vezes
causam erros de leitura e escrita, principalmente em HDs já cansados
(não é a toa que com o tempo o computador começa a ficar mais lento e
apresentar erros ao abrir certos arquivos).
Acredito que em pouco tempo os HDs que conhecemos será totalmente
substituídos pelos SSD (Disco de Estado Sólido) que são semelhantes aos
discos rígidos em tamanho e aparência, mas internamente usam chips de
memória flash para armazenar os dados persistentes com a intensão de
proporcionar o acesso da mesma maneira de um tradicional bloco i/o de
disco rígido.
Mas os SSDs não possuem partes móveis o que os tornam:
Menos suscetíveis a choques físicos e perdas de dados;
Mais silenciosos;
Menor tempo de acesso e latência, fornecendo uma velocidade muito maior;
O único problema hoje dos SSDs é que o valor por gigabyte em relação
aos HDs de disco rígidos são bem maiores. Mas assim que os valores
ficarem menores e os SSD se popularizarem, com certeza substituirão os
HDs tradicionais.
fonte : dicasparacomputador.com
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