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sábado, 21 de abril de 2018

A TRÁGICA HISTÓRIA DA EXTINÇÃO DO ARAU GIGANTE.


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O Arau gigante era uma pequena ave de aparência de pinguim, endêmica do Atlântico Norte. Sendo uma ave que não voava, a Arau Gigante depositava seus ovos no chão, cuidando apenas de se reproduzir em ilhas desabitadas específicas cuja paisagem natural oferecia proteção contra os elementos e predadores.

Essa falta de predadores fez do pequeno pássaro um alvo fácil para os caçadores humanos que valorizavam o animal por sua carne. A espécie foi caçada até sua quase extinção no início do século 19, levando a inúmeras tentativas de salvá-la que, claramente, falharam.

Os remanescentes da outrora abundante ave foram erradicados na década de 1840, começando com um grupo de marinheiros que matou um sobrevivente da ave visto em águas britânicas com um pedaço de pau, depois de confundi-lo com uma bruxa. E não, não estamos inventando isso.

Quatro anos mais tarde, o restante da espécie foi erradicado de forma semelhante quando museus, percebendo que a espécie provavelmente desapareceria completamente em breve, ofereceram aos caçadores um prêmio por caçarem espécimes de Araus Gigantes para exibi-los em museus. Dois pescadores capturaram os últimos pássaros restantes exatamente para esse fim, perseguindo-os como assassinos em série por 5 km de distância antes dos pescadores silenciosamente os emboscarem na calada da noite e estrangulá-los. Isto foi seguido, aparentemente como um insulto final ao legado do pássaro, com um dos pescadores pisando no único ovo que eles estavam protegendo.


fonte: casos interessantes

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