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Faltando um mês para o Natal, hoje pela manhã, enquanto minha mãe preparava o almoço, nós conversávamos sobre o sentido do natal e suas comemorações. Lembramos de quando chegava essa época, antigamente, as formas sem a tecnologia atual, improvisávamos adornos construídos de forma artesanal para decorar a casa. Lembrei também como era emocionante receber cartão de natal por correspondência. Diferente dos cartões atuais que é só preciso fazer uma busca rápida pelo Google e encaminhar de forma robótica a todos os contatos o primeiro "cartão bonitinho" que encontrasse, independentemente da mensagem que nela estivesse. Aliás, tanto faz. Até por que na grande maioria das vezes nem quem a enviou sequer leu a própria mensagem. É a banalidade da forma como utilizar-se da tecnologia sem exercer o menor espírito de sinceridade nas frases mandadas pelo whatsapp, Instagram, Facebook, ou outra rede social. Lembrei a ela que ainda tenho o meu cartão de natal dado pela minha professora da quarta série, e como ainda dou valor aos cartões físicos do que esses superficiais, -os digitais. Quando você quer de fato enviar uma mensagem de natal verdadeiramente a alguém, a própria pessoa se dá ao trabalho de ir na papelaria, escolher um cartão e comprar-lo, e, ao chegar em casa escrever uma mensagem adicional de próprio punho, coloca-lo em um envelope ir aos correios, sela-lo para ao destinatário lembrado. Esse para mim, é o verdadeiro sentido do natal. A simplicidade e sinceridade, em vez da superficialidade e banalidade da forma como a tecnologia é utilizada para simplesmente para manter as falsas aparências.
Texto: Flávio Antônio
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