No museu da polícia militar do Rio de Janeiro está um cão empalhado que tem uma curiosa história: Seu nome é “Brutus” e foi mascote do 31º Corpo de Voluntários da Pátria. Do Quartel dos Barbonos, antigo Hospício de Jerusalém de Nossa Senhora de Oliveira (na época, hospício se referia a hospedagem) e atual Quartel General da PMERJ, saiu o 31º Corpo de Voluntários da Pátria.
“Brutus” era um cão vira-lata do centro da cidade que uma vez entrou no quartel e acabou ficando por ali, sendo criado pelos soldados. Quando se deu a apresentação naquele quartel dos praças e oficiais que integrariam o 31ª Corpo de Voluntários da Pátria, “Bruto se apresentou no pátio e marchou com os soldados até a praça Mauá, onde embarcou no navio até o Paraguai”.
A história conta que Bruto auxiliou em missões de resgate a soldados feridos e foi até ferido em combate, mas sobreviveu e voltou vitorioso ao país na condição de herói. Anos depois, passeando pelo Campo de Santana, morreu envenenado. Uma reportagem num jornal da época do acervo da Biblioteca Nacional afirma que Bruto foi vitima de uma “covarde cilada de um guarda fiscal que o mimoseou com uma bola envenenada e fulminante”. Soldados fizeram um rateio para pagar sua autópsia e taxidermia, confeccionando uma coleira comemorativa que pode ser vista com ele até hoje no museu.
Fonte:
Compilado do artigo de
Matias Maxx – “Armas, Fardas, e um
Cachorro Empalhado no Museu da PMERJ”
Texto extraído da página "A história esquecida"
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