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sexta-feira, 24 de abril de 2020

TELESCÓPIO ESPACIAL HUBBLE COMPLETA 30 ANOS COM IMPORTANTES REGISTROS.

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Esta sexta-feira (24) marca o aniversário de 30 anos do lançamento do telescópio Hubble. Situado na órbita terrestre baixa, a aproximadamente 600 km da Terra, o equipamento revolucionou a astronomia com o propósito de explorar continuamente as profundezas do universo, desde galáxias vizinhas até fenômenos cósmicos a bilhões de anos-luz.

Confira alguns dos seus importantes registros:
  
 Nebulosa do véu

 Fenômeno é formado por gases coloridos, denominados remanescentes de Supernova, que decorrem da explosão de estrelas. Os cientistas estimam que a explosão aconteceu há cerca de 8 mil anos e que a nebulosa se encontra a 110 anos-luz da Terra. A foto foi capturada pelo Hubble em 1997, mas chegou aos sistemas da missão somente em 2015. 



Pismis 24 

A Galáxia Pismis 24 é formada por uma aglomeração de estrelas na nebulosa NGC 6357. O telescópio Hubble foi capaz de captar imagens através da densa poeira cósmica e conseguiu ainda estimar a massa da estrela Pismis 24-1, o principal astro dessa galáxia. De acordo com a previsão dos cientistas, a estrela apresenta massa até 100 vezes maior que a do Sol. 

Nebulosa da Bolha

A NGC 7635, também conhecida como Nebulosa da Bolha, é formada por ventos estelares de um astro de massa 45 vezes superior à do Sol. O gás viaja a uma velocidade de 6,5 milhões de quilômetros por hora. À medida que a nebulosa se expande, o gás preenche o espaço entre as estrelas e provoca ondas de choque. Esse fenômeno é responsável por atribuir o aspecto brilhante da bolha que caracteriza a nebulosa.


 Jato Herbig-Haro

Aqui o Hubble capturou um jato Herbig-Haro. Quando uma estrela é formada, geralmente ela apresenta um disco de gás ao seu redor. Interações entre este disco e o campo magnético da estrela fazem com que o gás seja expelido a velocidades incrivelmente altas no meio cósmico. A onda de choque decorrente desse processo provoca o jato brilhante que é retratado na foto. 

NGC 5033
 
A NGC corresponde a uma galáxia espiral com cerca de 100 mil anos-luz de diâmetro. Seu núcleo é ocupado por um buraco negro supermassivo, com massa pelo menos 10 milhões de vezes superior à do Sol. Este buraco negro é cercado por um disco rodopiante de gás e poeira, que se move rapidamente a ponto de produzir o brilho constatado na imagem.

Colisão de Galáxias

Nesta outra foto duas galáxias que passaram perto uma da outra a uma distância suficiente para provocar colisões entre suas extremidades. Quando isso acontece, o caos gerado pelo choque entre os dois mundos cria condições cósmicas apropriadas para o nascimento de novos astros. Na foto, as câmeras do Hubble foram capazes de identificar a formação de estrelas jovens, representadas pelas aglomerações de pontos azuis nos anéis deformados das galáxias.
Fonte: 
Texto extraído do site olhar digital

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