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Mesmo a data ter sido lembrada ontem pelos veículos de divulgação é claro que eu não poderia deixar passar despercebido uma pessoa que foi tão querida entre os fãs, assim como eu. E é incrível como o tempo passa rápido, foi o que pensei ontem quando navegando pela internet no final da noite me deparo com notícias dos dez anos da morte do cantor que revolucionou a forma como apresentava suas músicas em seus shows, a forma como seus vídeo clips milionários davam mais enfase que a própria canção, quase sempre com efeitos especiais guardados a sete chaves. Por exemplo, em uma de suas apresentações com seu sapato que permitia no palco que seu corpo inclinasse em um ângulo impossível de se realizar de forma real, mas é claro que tudo não passa de um truque.
Já fui muito fã quando criança e ainda sou de certo modo, mas não vejo a sua música exatamente como algo de referência que se deva ser copiado por outras pessoas, Michael Jackson é Michael Jackson. Conforme já dito aqui vejo ele mais como um artista em apresentações do que um excelente cantor. Nada é claro tira o mérito de seus álbuns record de venda nos anos 80 e até hoje, mas se repararmos melhor sequer notamos regulamente suas músicas tocadas em rádios, mesmo naqueles programas saudosistas de músicas que fizeram sucesso em momentos pretéritos como Phill Collins, A-ha, Roxete, Bee Gees, Queen, e por aí vai... É mais fácil ouvir as músicas desses cantores no exemplo anterior do que as do próprio Michael Jackson, não é verdade?
Mas, como um fã, só estou sendo sincero sem querer negativa-lo com minha análise pessoal.
Mas mesmo assim, naquela época fiquei mais fã ainda baixando suas músicas com o meu irmão em acessos nas lans-house (Já que não tinha internet em casa nessa época) de minha cidade e guardando aqueles álbuns antigos em formato mp3 para ouvir em casa.
Assim foi Michael Jackson, símbolo americano de como o perfeito marketing e propaganda em massa das produtoras dos Estados Unidos tornou a imagem de um homem algo como um ser vindo de outro planeta. E foi do auge de sua fama que o próprio Michael presenciando a sua própria extinção artística.
Texto: Fl@vio Antônio
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