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quinta-feira, 26 de março de 2015

HÁ CINCO ANOS LIMOEIRO PERDIA O PADRE LUÍS CECCHIN

 
O falecimento do padre Luís Cecchin, vigário da paróquia de São Sebastião e mentor do Centro de Formação de Menores, ocorrido na madrugada do dia 26 de março de 2010, na Itália, onde se encontrava em tratamento de grave enfermidade. Causou uma perda inestimável para todos nós, em especial para a juventude carente de nossa terra. Sua morte provocou comoção nunca vista em Limoeiro.Padre Luís Cecchin dedicou sua preciosa vida à humanidade, em especial ao povo de Limoeiro, motivado pelo espírito da santidade. Italiano por nascimento e limoeirense por adoção, o padre diocesano de Treviso, Luigi Cecchin, veio ao mundo na pequena cidade Galliera Veneta, distante 40 kms de Pádua.Chegou ao Brasil, em 06 de fevereiro de 1969, através de autorização do papa João XXIII (e depois do papa Paulo VI) no Concílio Vaticano II, vindo, então, desenvolver sua atividade pastoral em nossa terra.
 

 
Breve histórico sobre a vida de Padre Luis Cecchin

Padre Luís Cecchin, nasceu em 11 de dezembro de 1924 em São Martinho de Lupari (PD-Itália) e viveu a sua vida de criança na paróquia de Galliera Veneta (PD-Itália), onde foi batizado e recebeu o dom da vocação sacerdotal. Foi ordenado sacerdote na cidade de Treviso no dia26 de junho de 1949, por 20 anos desenvolveu o ministério em diversas paróquias da Diocese de Treviso e por alguns anos foi o Diretor Espiritual no Seminário. 
 

No dia 6 de janeiro de 1969 na igreja de Galliera Veneta o Bispo Mons. Antonio Mistrorigo presidiu a cerimônia de “envio” do Padre Luís como missionário “fidei donum” para a Diocese de Nazaré, Estado de Pernambuco, Brasil. 


Um mês depois, em 6 de fevereiro, desembarcou no Brasil, no Rio de Janeiro e, em 26 de maio, chegou de ônibus a Limoeiro, perto de Recife, diocese de Nazaré. Naquela terra, por 40 anos esteve a serviço dos pobres, dos “Últimos”, e, para ser como eles, viveu na simplicidade. Portador de uma doença grave, não aceitou privilégios para tratar-se, porque os pobres, dizia ele, não tem privilégios. 

 
Voltou à Itália em28 de fevereiro de 2010, para tratar-se. Isto fez somente por obediência ao seu Bispo. Morreu em Mussolente – Diocese de Treviso – em26 de março de 2010, assistido por seu Bispo Diocesano do Brasil, que propositadamente veio para a Itália para acompanhá-lo em sua “última viagem”. Foi sepultado, na segunda feira de Páscoa de 2010, na sua igreja paroquial de São Sebastião em Limoeiro, acompanhado de uma multidão, de seus “Pobres” que sempre viram nele a manifestação do amor de Deus.
 

O TESTAMENTO PARA O SEU POVO

24 de janeiro de 2010


No fim da Santa Missa da festa do padroeiro São Sebastião, para as pessoas da sua paróquia em Limoeiro deixou uma mensagem de vida, que somente por um homem santo, apaixonado por Deus, podia surgir. Eis algumas frases: Eu estou no fim da minha vida, e pouco tempo me resta; mas, gostaria de deixar para você esta lembrança. Nós hoje, eu por primeiro, vocês pais de família, nos perguntamos: estamos transmitindo aos nossos filhos, aos nossos jovens, a riqueza da fé dos nossos pais? Se nós não transmitimos a fé, os nossos filhos ficam vazios.  Nós cristãos devemos começar a assumir o compromisso de ensinar aos nossos filhos o amor a vida. Eu gostaria, saindo desta igreja, que todos nós, eu por primeiro, mais velho, pelo tempinho que o Senhor me dá ainda, pudéssemos dizer: “Quero ser cristão no mundo de hoje. Quero ser cristão hoje. Em todas as atividades, em toda parte, quero ser cristão!”.






 "O meu relato pessoal é que acompanhei de perto o seu velório, que ficou aberto ao público em frente da Matriz da nossa Sr da Apresentação, e enterro, o qual seguiu o seu percurso pelas ruas da cidade até o seu sepultamento na igreja de São Sebastião. E arrisco a dizer que foi um dos maiores acontecimentos que a cidade já vivenciou e tão pouco irá esquecer."

Fonte dos Textos:




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