Pontífice deixará a liderança da Igreja Católica no dia 28 de fevereiro
Ratzinger disse que tomou a decisão pelo bem da Igreja
RIO - Em uma decisão inesperada pela comunidade católica, o Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que vai deixar a liderança da Igreja, abandonando o cargo no dia 28 de fevereiro. Em comunicado, o religioso disse que sua força não é mais adequada para continuar no posto devido à idade avançada e que tomou a decisão pelo bem da Igreja. O Vaticano ainda não divulgou qual será o processo para a substituição do líder, mas disse que Joseph Ratzinger deverá se recolher a um mosteiro após a escolha de seu sucessor. Ratzinger é o quarto Papa a renunciar ao cargo. A última vez que isso aconteceu foi há quase 600 anos. O próximo pontífice deve ser eleito no fim de março, segundo informações de agências internacionais.
“Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério de São Pedro. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando”, disse o religioso.
A CNBB recebeu a informação com surpresa. Segundo a assessoria de imprensa da entidade católica, ainda não há uma orientação de como será tratada a renúncia. No entanto, a conferência promete divulgar no início da tarde desta segunda-feira uma nota oficial sobre a decisão do Pontífice.
‘Somos todos pecadores’, disse o Papa um dia antes de renúncia
A liderança de Bento XVI começou no dia 19 de abril de 2005. Ele permaneceu sete anos e dez meses no posto. Ratzinger, de 85 anos, nasceu em Marktl am Inn, na Alemanha, no dia 16 de Abril de 1927, e foi batizado no mesmo dia. O pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições econômicas. A mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.
Ratzinger passou a infância e a adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a 30 quilômetros de Salisburgo. Foi neste ambiente que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.
Ele é o quarto Papa a renunciar ao cargo. Antes dele, o Papa Ponciano deixou a liderança da Igreja Católica no ano de 235. Depois vieram Celestino V, em 1294; e Gregório XII, em 1415.
Um dia antes de divulgar sua renúncia, Bento XVI fez um post em seu perfil no Twitter no domingo, no qual dizia que “somos todos pecadores”. O religioso foi o primeiro pontífice a usar as redes sociais, criando o seu perfil no Twitter em 3 de dezembro de 2012.
“Devemos confiar no poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova”, afirma a mensagem.
Governo da Alemanha lamenta a renúncia
Logo depois do anúncio da saída de Bento XVI, o governo da Alemanha divulgou nota dizendo que lamenta a decisão de Ratzinger e se sente “tocado” pelo fato. O teólogo Leonardo Boff considerou um ato digno a saída do Papa.
Ratzinger disse que tomou a decisão pelo bem da Igreja
RIO - Em uma decisão inesperada pela comunidade católica, o Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que vai deixar a liderança da Igreja, abandonando o cargo no dia 28 de fevereiro. Em comunicado, o religioso disse que sua força não é mais adequada para continuar no posto devido à idade avançada e que tomou a decisão pelo bem da Igreja. O Vaticano ainda não divulgou qual será o processo para a substituição do líder, mas disse que Joseph Ratzinger deverá se recolher a um mosteiro após a escolha de seu sucessor. Ratzinger é o quarto Papa a renunciar ao cargo. A última vez que isso aconteceu foi há quase 600 anos. O próximo pontífice deve ser eleito no fim de março, segundo informações de agências internacionais.
“Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério de São Pedro. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando”, disse o religioso.
A CNBB recebeu a informação com surpresa. Segundo a assessoria de imprensa da entidade católica, ainda não há uma orientação de como será tratada a renúncia. No entanto, a conferência promete divulgar no início da tarde desta segunda-feira uma nota oficial sobre a decisão do Pontífice.
‘Somos todos pecadores’, disse o Papa um dia antes de renúncia
A liderança de Bento XVI começou no dia 19 de abril de 2005. Ele permaneceu sete anos e dez meses no posto. Ratzinger, de 85 anos, nasceu em Marktl am Inn, na Alemanha, no dia 16 de Abril de 1927, e foi batizado no mesmo dia. O pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições econômicas. A mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.
Ratzinger passou a infância e a adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a 30 quilômetros de Salisburgo. Foi neste ambiente que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.
Ele é o quarto Papa a renunciar ao cargo. Antes dele, o Papa Ponciano deixou a liderança da Igreja Católica no ano de 235. Depois vieram Celestino V, em 1294; e Gregório XII, em 1415.
Um dia antes de divulgar sua renúncia, Bento XVI fez um post em seu perfil no Twitter no domingo, no qual dizia que “somos todos pecadores”. O religioso foi o primeiro pontífice a usar as redes sociais, criando o seu perfil no Twitter em 3 de dezembro de 2012.
“Devemos confiar no poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova”, afirma a mensagem.
Governo da Alemanha lamenta a renúncia
Logo depois do anúncio da saída de Bento XVI, o governo da Alemanha divulgou nota dizendo que lamenta a decisão de Ratzinger e se sente “tocado” pelo fato. O teólogo Leonardo Boff considerou um ato digno a saída do Papa.
fonte : oglobo.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário