Em 132 d.C., o brilhante polímata chinês Zhang Heng criou um aparelho extraordinário que cativou o mundo antigo com a sua precisão enigmática. Este sismoscópio, um recipiente de bronze elegantemente concebido e adornado com oito cabeças de dragão, continha um segredo na sua forma. Cada dragão segurava uma bola de bronze, posicionada acima da boca aberta de um sapo à espera. Inicialmente recebida com ceticismo e dúvida, a invenção de Zhang Heng enfrentou o ridículo daqueles que não conseguiam compreender as suas capacidades. No entanto, o ponto de viragem ocorreu quando o sismoscópio detectou um terramoto e uma bola caiu de um dos dragões, apontando para oeste. Apesar de não terem sido sentidos abalos imediatos no local, alguns dias mais tarde, chegaram mensageiros com notícias de um terramoto a oeste, provando que a invenção de Zhang Heng era exacta e silenciando os seus críticos. Quando a terra tremeu, um mecanismo invisível dentro do recipiente foi agitado, levando um dos dragões a libertar a sua bola na boca do sapo correspondente. Este ato revelava a direção da perturbação distante, guiando a ajuda para onde era mais necessária. A invenção de Zhang Heng, uma mistura de arte e engenharia, era uma maravilha do engenho antigo, o seu verdadeiro funcionamento um testemunho da profunda compreensão das forças naturais.
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