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quarta-feira, 10 de maio de 2023

SAIBA COMO FUNCIONAVA A TECNOLOGIA DO BIP OU PAGE.

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 O pager, também conhecido no Brasil como bipe, foi um dispositivo muito popular em diversos países nas décadas de 1980 e 1990, época em que os celulares ainda começavam a ganhar força no mercado. Cada gadget tinha um código próprio utilizado para receber mensagens.
O pager foi inventado em 1949 pelo canadense Alfred J. Gross. Seu sistema de rádio, similar a um Walkie Talkie (também inventado por Gross, em 1938), foi aprimorado com o passar do tempo.
Em 1956, a Motorola apresentou o primeiro pager portátil capaz de exibir mensagens de texto em uma pequena tela de LCD. Em pouco tempo, a novidade foi adotada principalmente em hospitais e fábricas.
Mais a frente, em 1996, a empresa Skytel apresentou um modelo mais moderno, capaz de enviar e receber e-mails. No mesmo ano, a rival Research in Motion lançou o ‘Inter@ctive Pager’, um dispositivo com o mesmo recurso que mais tarde evoluiu para o Blackberry.

Como funcionava?

Basicamente, um pager era um pequeno receptor de rádio que o usuário carregava no bolso. Por meio de um código pessoal, qualquer pessoa podia enviar uma mensagem discando esse número e citando a mensagem que desejava enviar. 
As mensagens eram recebidas em uma central telefônica ou escritório de transmissão, onde outro profissional as enviava imediatamente, como uma transmissão de rádio normal. 
Uma vez que a mensagem chegava, o pager vibrava ou emitia um bipe (daí o apelido entre os brasileiros), exibindo a mensagem seguida de data e hora. O gadget funcionava com uma pilha do tipo AAA, capaz de fornecer carga para cerca de um mês de uso.
No Brasil, o bipe chegou ao varejo em 1992 com custo médio em torno de US$ 400, o que hoje daria algo em torno de R$ 2,1 mil. No ano de estreia, já conquistou mais de 10 mil assinantes.
Em 1993, o número de clientes cresceu para 100 mil e três anos depois chegou a marca de 800 mil. Dentre as operadoras de telecomunicações que ofereciam o serviço no país, as mais populares eram a Teletrim e PageNet.

Fonte: 
Texto extraído na íntegra
 do site Olhar digital

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