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segunda-feira, 8 de julho de 2019

RESENHA CRÍTICA SOBRE O TÍTULO DA SELEÇÃO NA COPA AMÉRICA

 
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Eu penso assim, uma coisa é torcer pelo Brasil outra é torcer pela seleção brasileira de futebol. Uma coisa é ter orgulho da bandeira do Brasil, outra é ter orgulho de uma empresa chamada CBF. 

Ontem a Seleção brasileira foi campeão pela Copa América jogando na própria casa e nos mesmos estádios que passara vexame anos antes na Copa do Mundo de 2014. Estádios esses construídos com recursos e empreiteiras duvidosas, orçamentos bilionários gerando uma onda denúncias de corrupção que depois como esperado depois de abafado tornaram-se verdadeiros elefantes brancos para os brasileiros, mas pontualmente prontos a tempo para receber naquela época os melhores jogadores do mundo de seleções que disputaram afinco para garantir uma vaga naquela Copa, exceto o a seleção do Brasil por ser país sede. Enquanto nesse campeonato, “fundo de quintal”, Sul-americano ocorrendo praticamente todos os anos já que não existe uma regra periódica (ao contrário de uma Copa do Mundo ou Eurocopa) com seleções tecnicamente fracas que sequer precisam passar por alguma triagem eliminatória para participarem e garantir uma vaga nesse campeonato ainda assim não são suficientes para completar os grupos, necessitando convidar países não pertencentes ao bloco da Sul-americano como "Qatar e Japão" (O Quê?). Isso mesmo! No entanto, mesmo sem uma Alemanha ou Holanda, a “temível” seleção brasileira com personagens midiáticos que recebem milhões para pousar mais de modelo em empresas, enchendo seus bolsos com milhões, do que de jogador sofrera com essas seleções consideras tecnicamente fracas. É claro que as emissoras mascaram isso para levar o povão a lotar os estádios e aumentar seus contratos em audiência nas TVs, essa mesma sociedade mais alienada por ídolos mitológicos e títulos repetitivos (sem sentido para se comemorar como um inédito) do que se interessar pela corrupção escondida nesses mesmos estádios construídos, já visivelmente em estado deplorável, que possivelmente devem ter custado dinheiro dos seus próprios bolsos. Uma forma patética de contornar o espetáculo não esperado em 2014 por todos que apostavam um título "quase certo" e que se tornou a maior piada de todos os Mundiais. Piada tanto no futebol como o papel de otário do povo ao preferir estádios construídos com seu dinheiro do que hospitais e escolas públicas. Mas quem se importa? Quem se lembra? Pois isso aqui se chama uma terra chamada Brasil!


Texto:
Flávio Antônio

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