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Eu penso assim, uma coisa é torcer pelo Brasil outra é torcer
pela seleção brasileira de futebol. Uma coisa é ter orgulho da bandeira do
Brasil, outra é ter orgulho de uma empresa chamada CBF.
Ontem a Seleção brasileira foi campeão pela Copa América
jogando na própria casa e nos mesmos estádios que passara vexame anos antes na
Copa do Mundo de 2014. Estádios esses construídos com recursos e empreiteiras
duvidosas, orçamentos bilionários gerando uma onda denúncias de corrupção que
depois como esperado depois de abafado tornaram-se verdadeiros elefantes brancos para os
brasileiros, mas pontualmente prontos a tempo para receber naquela época os melhores
jogadores do mundo de seleções que disputaram afinco para garantir uma vaga
naquela Copa, exceto o a seleção do Brasil por ser país sede. Enquanto nesse campeonato, “fundo de
quintal”, Sul-americano ocorrendo praticamente todos os anos já que não existe
uma regra periódica (ao contrário de uma Copa do Mundo ou Eurocopa) com seleções tecnicamente
fracas que sequer precisam passar por alguma triagem eliminatória para
participarem e garantir uma vaga nesse campeonato ainda assim não são suficientes
para completar os grupos, necessitando convidar países não pertencentes ao
bloco da Sul-americano como "Qatar e Japão" (O Quê?). Isso mesmo! No
entanto, mesmo sem uma Alemanha ou Holanda, a “temível” seleção brasileira com
personagens midiáticos que recebem milhões para
pousar mais de modelo em empresas, enchendo seus bolsos com milhões, do que de
jogador sofrera com essas seleções consideras tecnicamente fracas. É claro que
as emissoras mascaram isso para levar o povão a lotar os estádios e aumentar
seus contratos em audiência nas TVs, essa mesma sociedade mais alienada por ídolos
mitológicos e títulos repetitivos (sem sentido para se comemorar como um
inédito) do que se interessar pela corrupção escondida nesses mesmos estádios construídos,
já visivelmente em estado deplorável, que possivelmente devem ter custado
dinheiro dos seus próprios bolsos. Uma forma patética de contornar o espetáculo
não esperado em 2014 por todos que apostavam um título "quase certo" e que se tornou a
maior piada de todos os Mundiais. Piada tanto no futebol como o papel de otário do povo ao preferir
estádios construídos com seu dinheiro do que hospitais e escolas públicas. Mas
quem se importa? Quem se lembra? Pois isso aqui se chama uma terra chamada Brasil!
Texto:
Flávio Antônio
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