Houve uma árvore que pensava. E pensava muito.
Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade.
Fez-lhe bem a deferência. Ela entusiasmou-se, cresceu, agigantou-se.
Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens. Mas quando ela novamente se agigantou os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos.A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e colocaram outra em seu lugar.
Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens. Mas quando ela novamente se agigantou os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos.A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e colocaram outra em seu lugar.
fonte:
Oswaldo França Jr. As laranjas iguais.
Oswaldo França Jr. As laranjas iguais.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1996, p. 17.
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