Capa de novembro de 2012 ironizava a Santíssima Trindade,
O Pai, o Filho e o Espírito Santo, e trazia o tema casamento gay.
O Jornal acima (que sinceramente de umas semanas pra cá nem sabia que existia) foi a causa de um dos atentados terroristas que chocou a França. Ocasinando ss assassinatos dos 10 cartunistas e 2 policiais no dia 7 de Janeiro entre eles incluíndo o chargista Charlie Hebdo (autor de muitas tiras como essa acima), o qual representava o seu ponto de vista "humorista" e satírico de várias situações . Mas, longe dos protestos pela "liberdade de impressa" ou coisa do tipo, ocorrido em Paris nos últimos dias após o atentado, fica no ar a grande questão: Onde termina a liberdade de impressa e começa o respeito?
Não sou católico ou pertenço a alguma religião muçulmana mas se eu tivesse que ser obrigado a ver uma imagem abominável dessas em alguma esquina de banca de jornal com o meu filho eu ainda prefiro dizer : "Eu NÃO sou Charlie Hebdo".
Retirei esse texto abaixo do site tribuna da internet onde expressa tudo aquilo que não só eu mas como algumas pessoas analisam a situação, pois ninguém é obrigado a concordar com minha opinião da mesma forma como respeitaria a de outrem.
Francisco Bendl
Deixando de lado a violência, que vitimou doze pessoas neste atentado ao jornal Charlie Hebdo, os tais cartunistas tão elogiados pelo mundo provocaram em demasia a ira dos muçulmanos. Muito mais com os católicos, que, devido a sua índole alienada com relação à Igreja, jamais protestaram a respeito das aberrações em formas de charge contra Deus e o Papa.
Fala-se muito em liberdade de expressão, no entanto, é para esta finalidade? Deboche, escárnio, desprezo pelos valores alheios? Ora, isto não é jornalismo, mas abuso, falta de respeito, patifaria e da grossa!
A capa que ostenta uma relação sexual entre Deus, seu Filho e o Espírito Santo, deveria ser sumariamente censurada, pois não pode ser publicada uma imagem com tamanha desconsideração para bilhões de fiéis católicos.
ATENTADO ABOMINÁVEL
Repito: o assassinato dessas doze pessoas, dois policiais entre elas, é injustificável, abominável, execrável, porém, quer queiram ou não, há limites que devem ser preservados, mas a tal liberdade de expressão os ignora, não os aceita, o que me obriga a perguntar o seguinte: Se qualquer pessoa ofende gratuitamente outra, e esta pode interpelar seu ofensor em Juízo e com chances de condená-lo por calúnia, injúria ou difamação, por que a imprensa tem esta regalia de poder publicar o que bem entender e querer ficar impune?
A Virgem, violada pelos Reis Magos
Os franceses exageraram, cuspiram na dignidade de milhões de cidadãos, abusaram da liberdade de poder publicar qualquer besteira, por pior que fosse, achando que era arte quando, na verdade, não passava de lixo, em função de seu conteúdo de péssimo gosto.
Se é assim, então vou pintar cartazes com imagens pornográficas e agressivas de quem não gosto e sair pelas ruas mostrando a minha “arte”, o meu talento e minha vocação.
Duvido que eu ande uma quadra antes de ser preso, merecidamente. Por que essa pornografia e essas ofensas podem ser publicadas em jornais? Qual é a diferença? Provocação? Ironia? A título de quê?! Rebeldia? Anarquismo?
A História do Menino Jesus
LIBERDADE DE IMPRENSA
Acredito que está sendo misturada propositadamente a importante liberdade de imprensa com liberalidade para alguns jornalistas, e o espírito de corpo da categoria, que é muito unido, hoje lamenta o atentado terrorista. Mas esse é o resultado de se querer fazer o que se quer, e não o que se deve!
Reitero: Prisão perpétua para os assassinos desses cidadãos, mas a imprensa precisa reciclar seus métodos. Ela não é a dona da verdade, não detém direitos sobre religiões, política, sociedade, indivíduos, e deve estabelecer limites, sim, da mesma forma como qualquer cidadão e entidade ou, então, rasguemos os códigos que estipulam e definem ofensas e agressões verbais e escritas, e passemos a escrever e dizer o que nos vêm à cabeça!
E se formos presos ou ameaçados de prisão, que justifiquemos tratar-se de arte, de liberdade de expressão, ora, e mandemos o Delegado de Polícia à m…!