Após a Primeira Guerra
Mundial, autoridades dos países aliados verificaram que os
corpos de muitos soldados mortos em combate não podiam ser
identificados. Os governos da Bélgica, França, Grã-Bretanha,
Itália e Estados Unidos da América decidiram homenagear, de
forma especial, a memória desses soldados. Cada governo
escolheu um soldado desconhecido como símbolo, enterrou
seus restos mortais na capital nacional e ergueu um monumento
em honra do soldado.
A Bélgica colocou seu soldado desconhecido em um túmulo na
base da Colunata do Congresso, em Bruxelas. A França
enterrou seu soldado desconhecido embaixo do Arco do
Triunfo, no centro de Paris. A Grã-Bretanha enterrou o seu na
abadia de Westminster. O soldado desconhecido da Itália jaz
defronte ao monumento a Vítor Emanuel I, em Roma.
No Brasil, os 466 mortos brasileiros integrantes da Força
Expedicionária que haviam sido enterrados, após a Segunda
Guerra Mundial, no cemitério militar de Pistoia, na Itália,
foram transportados em urnas para o Brasil, em aviões da
Força Aérea Brasileira, em 11 de dezembro de 1960. As urnas
chegaram ao Rio de Janeiro em 16 do mesmo mês, ficando
expostas à visitação pública no Palácio Tiradentes. No dia 22
de dezembro, os restos mortais dos heróis foram trasladados
para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra
Mundial.
Por isso o dia 28 de Novembro é reconhecido como o dia destes soldados.
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