snowstorm

domingo, 29 de maio de 2016

ALICE, A ORIGEM SANGRENTA DOS CONTOS DE FADAS.



 1. UMA HEROÍNA MAIS REAL QUE 3D

O nome da protagonista foi escolhido como uma homenagem à garotinha Alice Liddel, amiga do autor, o inglês Lewis Carroll. E o livro nasceu quase na marra. Após contar a história, que inventara na hora, para Alice e as duas irmãs da menina, Carroll foi convencido a colocar tudo no papel

2. ANARQUISTAS GRAÇAS A DEUS

O coelho atrasadinho e que está sempre estressado é interpretado como uma crítica do autor à repressora sociedade inglesa da época. Ironicamente, é ele quem atrai Alice para um mundo mágico e sem nexo em que não há liberdade para os indivíduos interferirem nos rumos da sociedade

3. VIAJANDO NA LAGARTONA

Tá tudo azul para a lagarta que Alice encontra fumando num baita narguilé. A geringonça e o fato de o bicho falar lentamente, "viajando" e filosofando, são até hoje associados ao consumo de ópio. A droga, que atualmente é ilegal, tinha uso medicinal na época da publicação do livro, em 1865

4. COGUMELOS ALUCINÓGENOS

A lagarta doidona explica que comer do cogumelo em que está sentada pode fazer Alice crescer ou diminuir de tamanho. Há quem veja nisso uma clara referência a cogumelos alucinógenos, embora não haja indícios, dentro ou fora da obra, relacionando o autor ao consumo dessa droga(veja o boxe abaixo)

5. SORRISO DELIRANTE


O habitante mais alucinado do País das Maravilhas aparece e desaparece em vários momentos da trama, seja de corpo inteiro, seja mostrando apenas algumas partes, como o sorriso. Especula-se que o gato possa ter surgido das terríveis enxaquecas do autor Lewis Carroll, que relatou vários episódios de alucinação em seus diários


6. NA CASA DO CHAPÉU

Alice topa com o Chapeleiro Maluco em um tradicional chá das cinco inglês. Na época em que a história foi escrita, muitos chapeleiros enlouqueciam de fato, por causa da exposição ao mercúrio usado na confecção dos chapéus. Os sintomas eram tremores nos olhos e membros, fala confusa e alucinações. O personagem serviu até de inspiração para um inimigo do Batman

 7. EXTINTO E POLITIZADO

O dodô, ave extinta no século 17, é interpretado como uma caricatura do próprio Lewis Carroll, cujo nome real era Charles Dodgson. Para variar, o autor aproveitou o personagem para dar suas alfinetadas. O dodô organiza uma corrida sem rumo, que não chega a lugar nenhum, como nas reuniões políticas desde aquela época

8. RAINHA SEM CORAÇÃO


A Rainha de Copas é outra caricatura da sociedade da época, mais precisamente da rainha Vitória: apesar de sua importância no reino inglês, sua autoridade não valia nada diante do Parlamento e do primeiro-ministro. Do mesmo jeito, no País das Maravilhas o bordão "cortem a cabeça dele!", da Rainha de Copas, nunca é cumprido de fato


Alucinação coletiva


Para muita gente, Lewis Carroll escrevia sob efeito de drogas

Uma lenda urbana engolida por muita gente é a que especula sobre o uso de substâncias alucinógenas por Lewis Carroll. Os rumores se baseiam na narrativa piradona e em elementos que remeteriam ao universo das drogas, como o narguilé e o cogumelo. Há quem jure que a inspiração do autor vinha do LSD, esquecendo-se que a droga só surgiu em 1938, décadas após a primeira edição da obra. Além disso, a complexidade dos enigmas lógicos e matemáticos dispostos ao longo do texto indicam que o autor escrevia lúcido. Sem falar que nada na biografia de Carroll sugere qualquer experiência com entorpecentes

fonte : mundo estranho
por Tiago Jokura

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O FIM DA ERA DILMA E LULA.





Por 55 votos contra 22 (eram necessários 41), o Senado admitiu o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff - que, com isso, será imediatamente afastada do cargo por até seis meses. O vice-presidente Michel Temer assume o país ainda nesta quinta-feira.

A partir de agora, o Senado tem até 180 dias para julgar o impeachment definitivo da presidente afastada. Neste caso, a votação precisa atingir dois terços do plenário (54 votos).

Fontes: 
Texto: Diário de Pernambuco
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

segunda-feira, 9 de maio de 2016

TRÂNSITO DE MERCÚRIO


img google

 Nesta segunda-feira, o planeta Mercúrio fez uma rápida passagem entre o Sol e a Terra, em um evento astronômico chamado  “trânsito de Mercúrio”. No Brasil, o “mini-eclipse”, como é mais conhecido, começou às 8h12 e terminou às 15h42. O fenômeno é raro, pois exige o “alinhamento” entre a Terra, o Sol e o planeta, algo que só ocorre 13 ou 14 vezes a cada século. O último foi registrado em 2006 e o próximo só será visto em 2019. Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar.

fonte: veja