snowstorm

sábado, 31 de outubro de 2015

HÁ DEZ ANOS...


Já parou pra pensar o que você fazia há dez anos? Ou melhor, você se lembra o que acontecia em sua vida no mês de Setembro de 2005?  Pode parecer exigir demais da  nossa memória algo tão restritivo, já que às vezes sequer lembramos o que comemos na manhã passada. Mas, às vezes existe momentos em nossa vida que fica impossível esquecer de uma época que nos marcou tanto.  E ainda quando se trata do risco que a nossa própria saúde sofre tal provação, a incerteza se seremos agraciados com mais um nascer de dia. E é a partir de experiências particulares que cada um de nós aprendemos a valorizar a nossa própria existência, quando defrontamos com alguns obstáculos. Parece que nada no mundo nos interessa mais além de nós mesmos, todas as coisas materiais a qual batalhamos tanto para conseguir simplesmente perde o seu valor. Aprendemos a ser mais humanos tanto com nós mesmos como com o próximo, perdoamos, pedimos perdão, nos tornamos internamente em paz com nós mesmos e compreensíveis com os problemas do mundo. Somos felizes com as coisas mais simples da vida, criamos um elo com a natureza e com um Deus o qual antes duvidávamos tanto.

Mas ao sobreviver tal tempestade a que nos parecia eterna e certa até quando permanecemos com essa mesma humanidade? E assim os anos passam, o estresse do dia-dia, o desacordo com opiniões alheias nos tornam novamente arrogantes e insensível. Mas gozando de plena saúde guardamos na memória essa cicatriz, como uma lembrança de um tempo que tudo era incerto, um tempo em que a mercê dos nossos próprios problemas tínhamos toda riqueza guardado dentro de nós mesmo. E agora com tudo, temos apenas o mesmo vazio de antes da provação e a descrença com aquele que nos mostrou a verdadeira riqueza e que agora relutamos em reconhecê-lo. Quão desumano e incompreensível é o homem. Mas alguém é benevolente. Que saudade de uma época infeliz em que eu era feliz.


Texto reflexão

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

DE VOLTA PARA O FUTURO: O FETICHE EM TORNO DE UMA DATA MITOLÓGICA


Nós não precisamos ir a lugar algum para chegar a 21 de outubro de 2015, mais conhecido como esta quarta-feira. Também não é preciso perguntar ao meteorologista sobre o tempo. Todo mundo sabe que a passagem para esse dia contará com uma chuva torrencial, que durará pouquíssimo tempo. Não se preocupe, essas não são previsões de um vidente. Isso foi o que o mundo aprendeu com o filme De volta para o futuro 2, de Robert Zerneckis, sobre o tão esperado dia 21.


Data essa que os personagens Marty McFly (Michael J. Fox), Emmet ‘Doc’ Brown (Christopher Lloyd) e Jennifer Parker (Elisabeth Shue) desembarcaram no futuro após uma viagem no mítico DeLorean para tentar impedir que o filho de McFly cometa um crime. Quando Bob Gale escreveu o roteiro do longa, lançado em 1989, ainda existiam muitas teorias de conspiração sobre a chegada dos anos 2000 e também uma imagem de que o futuro nos reservaria carros voadores e roupas que se adaptam ao corpo. Algumas das apostas não se confirmaram, outras chegaram a acontecer ou estão prestes a se concretizar. 

FETICHES

A visão futurística do segundo longa da franquia fez muitos espectadores imaginarem a existência – e desejarem – alguns dos produtos apresentados no filme. O fetiche foi concretizado somente em parte. Alguns, como o endeusado hoverboard, parece estar perto de virar realidade. 

Hoverboard – Skate capaz de levitar sem o uso de rodas. Na década de 1990, o diretor Robert Zemeckis alimentou rumores de que o hoverboard já era uma realidade, mas não era comercializado por não ser muito seguro. Logo a mentira foi desmascarada. Em maio deste ano, um inventor canadense entrou para o livro dos recordes depois de percorrer quase 300 metros por cima de um lago, em espécie de hoverboard (o Guiness World of Records reconhece como tal qualquer equipamento com energia própria para levitar). Parece ser questão de tempo até surgir um hoverboard comercializável.

Tênis Air Mag, da Nike, com cadarços automáticos
- Em 2011, a Nike lançou 1500 pares do Air Mag, réplica do tênis usado por Marty McFly no filme. Embora tivesse luzes de LED, não possuía cadarços automáticos. As vendas foram revertidas para a fundação de Michael J. Fox. Agora, a empresa trabalha em um sistema de que se ajusta aos pés igual ao do filme. A promessa é que o tênis seja lançado ainda este ano.

Clínicas de Rejuvenescimento – Quando Doc Brown vai buscar Marty em 1985, usa uma máscara para parecer 30 anos mais velho. Tudo para não assustar o garoto, pois em 2015 (o do filme), as clínicas de rejuvenescimento eram capazes de mudar o sangue, remover rugas, reformular os cabelos e até fazer cirurgias em órgãos internos.

Carros voadores – Esse é, provavelmente, o “fetiche” do qual estamos mais distantes de alcançar.  O modelo do DeLorean em De volta para o futuro 2 levita com maestria, em um misto entre helicóptero e aeronaves caça.

Texto Extraído do site